Mitos e verdades sobre o HIV

Com o surgimento dos primeiros casos na década de 80 e com a crescente do número de pessoas infectadas desde então, o vírus do HIV, ainda carrega consigo alguns estigmas acerca da sua transmissão e tratamento.

Mesmo com o fácil acesso à informação proporcionado pela internet, muitas pessoas ainda têm dúvidas a respeito do vírus e suas consequências, a seguir, iremos falar um pouco sobre o assunto.

HIV – o que é?

O HIV é um vírus que se dissemina através de fluídos corporais e age atacando as células do sistema imunológico. Mas antes de começarmos a falar mais sobre este assunto, é importante ressaltar a diferença que existe entre a sigla HIV ( Vírus da Imunodeficiência Humana) e a Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida).

A síndrome é considerada a etapa mais avançada da doença. É neste momento no qual o corpo do indivíduo fica completamente mais vulnerável, podendo assim ser acometido pelas chamadas infecções oportunistas que vão desde uma gripe até doenças mais graves como um câncer ou uma tuberculose, por exemplo.

É importante lembrar, portanto, que não são todas as pessoas soropositivas que possuem a Aids. E que atualmente é possível ter uma melhor qualidade de vida devido aos tratamentos mais avançados para lidar com a doença.

Como é feito o contágio do HIV?

Durante muito tempo criou-se um tabu acerca do tema, talvez por isso mesmo que a desinformação tenha causado tantos casos no Brasil e no mundo. Porém, é de suma importância saber quais são as verdadeiras formas de contágio do vírus, as principais delas são:

Fazer sexo oral, vaginal e/ou anal sem camisinha;

Compartilhar agulhas e seringas;

Através de transfusão de sangue contaminado;

Na gestação há risco de contaminação da mãe para o bebê.

Da mesma forma que é necessário saber como se transmite o vírus, deve-se ter conhecimento também que não se contrai o vírus HIV através de beijo no rosto,abraço, aperto de mão, suor, lágrima, picada de inseto, assento de ônibus, piscina e etc.

Tipos de teste

Hoje, são encontrados vários tipos de testes para detectar a presença do vírus HIV no corpo humano, são eles:

Teste convencional – Nesse tipo de teste, que também é chamado de Ensaio Imunoenzimático,é colhido uma amostra de sangue do paciente para analisar se existe um anticorpo contra o vírus. Caso na amostra não seja identificada nenhuma célula de defesa específica para o HIV, o resultado é negativo. Do contrário, quando é encontrado algum anticorpo é necessário realizar outro tipo de exame chamado de confirmatório.

Teste rápido – Os testes rápidos são práticos e podem ser realizados colhendo apenas uma gota de sangue. O resultado costuma sair em no máximo 30 minutos. No caso das gestantes, é importante que os testes sejam feitos durante o pré-natal.

Teste fluido oral – Este segue a mesma lógica do teste rápido. Para realizar o exame é necessário coletar uma amostra de fluido oral, principalmente das gengivas e da mucosa das bochechas. E o resultado sai em 30 minutos aproximadamente, podendo ser realizado sem maiores estruturas laboratoriais, contudo, este teste servirá apenas como triagem para o paciente.

Teste confirmatório – Eles são solicitados apenas quando os testes rápidos são positivos. Em sua análise são procurados fragmentos de HIV na corrente sanguínea do indivíduo.

Quais os sintomas?

Na maioria das pessoas os sintomas só começam a se manifestar com um ou dois meses após a exposição ao vírus.

De acordo com o ministério da saúde, quando acontece a infecção do vírus,o sistema imunológico começa a ser atacado. É nesta fase que ocorre a incubação do HIV e esse período pode variar entre três a seis semanas.

E o corpo demora de 30 a 60 dias para produzir anticorpos contra o HIV. Os sintomas se assemelham com os de um resfriado e por conta disso às vezes passam despercebidos, fique atento para alguns deles:

  • Febre persistente
  • Inchaço dos gânglios linfáticos por mais de 3 meses
  • Dor de cabeça e dor nos músculos
  • Manchas vermelhas pelo corpo
  • Tosse
  • Sudorese noturna
  • Dor nas articulações
  • Erupção cutânea
  • Dor de garganta
  • Dor nas articulações

Como se prevenir?

Depois de conhecer as formas de contágio fica fácil saber como se prevenir e não se contaminar. Basta usar sempre preservativo nas relações sexuais, não compartilhar agulhas ou seringas e sempre que for exposto a uma situação de risco, realizar exames para se certificar que não foi contamidado.

Quais os tipos de tratamentos?

Atualmente, cientistas do mundo todo ainda buscam a solução definitiva para a cura do HIV. Enquanto isso, o tratamento é feito a base de drogas que atuam no fortalecimento do sistema imunológico, combatendo, controlando e reduzindo a quantidade de vírus no sangue.

Esse tratamento, que também é conhecido como terapia antirretroviral (ART), busca proporcionar uma melhor qualidade e longevidade de vida. Mas para isso é importante salientar que a pessoa soropositiva não deve interromper o tratamento, caso contrário o seu efeito pode não ser satisfatório e falhar no combate às células mais resistentes com o vírus.

Além do tratamento medicamentoso, a pessoa soropositiva deve também manter alguns hábitos saudáveis para ajudar na sua qualidade de vida, como manter uma alimentação saudável e não fumar, por exemplo. São pequenos cuidados no dia a dia que podem fazer a diferença para quem convive com o vírus do HIV.

Então, para se prevenir do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis é recomendável sempre o uso de preservativos. E sempre que o indivíduo se encontrar em alguma situação de risco, recomenda-se fazer os exames para diagnosticar a presença do vírus.

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